Mariângela Gallucci BRASÍLIA - O Estado de S.Paulo
Cerca de R$ 24 milhões foram doados à campanha da senadora Marina Silva (PV) ao Palácio do Planalto. Terceira colocada no primeiro turno, com mais de 19 milhões de votos, Marina recebeu dinheiro de pequenos doadores, que contribuíram por meio de cartão de crédito, e de grandes empresas, como construtoras e bancos.
O maior doador foi o empresário Guilherme Peirão Leal, candidato a vice na chapa de Marina e acionista da empresa de cosméticos Natura. De acordo com a prestação de contas disponível no site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na internet (www.tse.jus.br), ele doou quase R$ 12 milhões para a campanha.
Outros grandes doadores foram as construtoras Andrade Gutierrez, com R$ 1,1 milhão, e Camargo Correa, com R$ 1 milhão, o banco Itaú Unibanco, com R$ 1 milhão, as fabricantes de aviões Embraer, com R$ 425 mil, e de bebidas Ambev, com R$ 400 mil, e a empresa Suzano Papel e Celulose, com R$ 532 mil.
Um dos homens mais ricos do mundo, o empresário Eike Batista também está entre os grandes doadores da campanha de Marina Silva. Ele contribuiu com R$ 500 mil.
Prazo. Pela prestação de contas protocolada no TSE pelo partido, a campanha de Marina informou que as despesas e receitas foram iguais. Assim como ocorrerá com todos os candidatos, as contas de Marina terão de ser julgadas pelos ministros do tribunal eleitoral.
Todos os candidatos que não foram para o segundo turno têm até o final do dia de hoje para apresentar as suas prestações de contas à Justiça Eleitoral. Em alguns Estados, os tribunais regionais eleitorais (TREs) prorrogaram esse prazo para até amanhã por causa do feriado de Finados.